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novembro 2012
Leveza
Você tem um sorriso tão fácil de aceitar, tão contagiante, eu até sinto vontade de roubá-lo pra mim. Gosto também do jeito como você mexe os braços pra falar, como você fica confortável no banco do passageiro do meu carro, indo para o shopping ou até mesmo para um motel. Acho engraçado como você se interessa pela cor do meu esmalte ou fica bravo quando eu não uso aquele sapato. Gosto quando entro no seu carro e você diz acompanhado de um sorriso tímido: Hum, que linda. Não desconsidero nem nossas briguinhas bobas, porque elas sempre nos apresentam um novo lado de nós mesmo, e por incrível que pareça, nenhum lado seu me decepciona. Eu gosto como você demonstra carinho na frente dos outros, com murros, chaves de braço e tapas. Eu gosta da certeza de que o telefone vai tocar logo depois que desligamos de uma forma brusca ou deixamos algum assunto incompleto. Gosto mais ainda da minha gaveta cheia de cuecas sua, samba canção, xadrez, a daquela viagem, aquela que fica apertada pra você, aquela que eu uso pra fazer pole dance... Todas elas, todas sua, nossa. Eu sou tão pequenininha perto do que eu sinto por você sabia? Perto do bem que você me faz, eu te queria por um tempo curto, tipo como a minha vida inteira.
Por : stella marto
Por : stella marto
Um Grande Monstro das Futilidades Cotidianas
O que eu quero mesmo dizer, menina, é que dói. Entende? Dói. Já doeu horrores, já doeu feito a porra de um soco nos rins, e ainda vai doer por. Sei lá? Um ano, ou dois ou três, ou talvez a vida toda. Vai doer quando você passar por aquele motel barato ou quando você passar pela vitrine daquela loja, vai doer quando alguém te perguntar sobre aquele livro ou quando você, desavisada, ouvir aquela música num bar qualquer num dia qualquer.
Você terá engolido mais sapos do que pode suportar com ajuda de alguns milhares de calorias a mais, e você terá mesmo se olhado no espelho por uma vez ou duas, se perguntando “Mas que ínferno eu to fazendo da minha vida?” e ainda assim, menina, ainda assim, você será capaz de sorrir quando sua amiga, aquela que te irrita, mas te atura, e você a atura, e vocês se adoram, te ligar e “e aí, gata, tá afim de um bar, uma cerveja, uma pinga, uma batata frita, que seja, me diz que sim, preciso te contar do fulaninho de tal” e todo aquele caralho a quatro. E você pensa eu preciso disso, eu preciso dessa porra, eu preciso a-b-s-t-r-a-i-r, e você responde que “nada me faria mais feliz” e porra, nada seria capaz de te fazer feliz, você sabe e eu sei e então, algumas horas, calças e blusas, sapatos e quase-desistências (ah-to-tão-cansada) depois, lá está você sentada na porra de uma cadeira dobrável, na mesa nojenta de um bar qualquer, na porra de um dia qualquer, ouvindo sobre a porra de um fulaninho qualquer, quando aquela porra de música que não é uma música qualquer, toca. E todos os seus dias de sapos engolidos, as calorias transformadas em gordura, as olhadas rápidas no espelho, e todas as calças e blusas e quase desistências, tudo aquilo, vai querer sair pela sua garganta, arrancar seus olhos, se enfiar pelas suas orelhas e suas narinas, e vai querer embaraçar seu cabelo, tudo aquilo vai ser só aquilo: Um Grande Monstro das Futilidades Cotidianas. Uma massa nojenta e disforme que, logo, será você. Será você na mesa do bar, os cotovelos grudados na gosma de outros copos, os olhos ali e não ali, os ouvidos não ouvindo porra nenhum sobre o Fulaninho. E isso vai doer. Vai te doer, entende, menina? Porque essa porra dói.This little crazy thing called love dói pra burro. Para caralho. Dói até o inferno e de volta. 57 milhões de vezes. E você ama. E você ama momentos, você ama trechos, você ama refrões, você ama o auto-sacrificio da alma por outra alma. Você acredita que ama.
The End
As relações são bem engraçadas. Muitos sabem quando elas chegam ao fim,outros preferem não enxergar,e simplesmente ir empurrando com a barriga,outros tentam até o fim,mas o fim é algo inevitável.
Quando eu achava que nada tão drástico iria acontecer novamente na minha vida,percebo que me envolvi em um relacionamento muito tóxico. Onde as diferenças eram gritantes,onde o diálogo não conseguia existir,onde a falta de noção reinava,junto com o desrespeito,egoísmo e falta de sensibilidade.
Quem me conhece sabe que quando entro em um relacionamento,entro de cabeça,faço de tudo,e por mais que tenha defeitos,quando amo é sincero. Mas tudo na vida é uma reação,e desta vez,fui me transformando em um monstro,pelas atitudes impostas a mim.
Foram dias tristes,choros sem fim,nervos a flor da pele,minha bipolaridade sendo ignorada,solidão a dois,já ouviram falar disso?
Por fim a indiferença,onde já estamos cansados de lutar,brigar,falar,e simplesmente deixamos o barco correr,nessa fase,prestamos mais atenção em nós mesmos,e ligamos o foda-se para tudo,e seja o que Deus quiser.
Tudo cansa,sabe? Tudo tem um fim. E alguns relacionamentos teimosos preferem ir até as últimas consequência,ou seja,até que já estejam bem machucados a ponto de não aguentarem mais. Eis o meu caso.
E então o maior motivo que nos uniu passa a passar despercebido,e tudo o que queremos é paz,e quem sabe reconstruir nossas vidas,e torcer para que melhores histórias venham.
Quando eu achava que nada tão drástico iria acontecer novamente na minha vida,percebo que me envolvi em um relacionamento muito tóxico. Onde as diferenças eram gritantes,onde o diálogo não conseguia existir,onde a falta de noção reinava,junto com o desrespeito,egoísmo e falta de sensibilidade.
Quem me conhece sabe que quando entro em um relacionamento,entro de cabeça,faço de tudo,e por mais que tenha defeitos,quando amo é sincero. Mas tudo na vida é uma reação,e desta vez,fui me transformando em um monstro,pelas atitudes impostas a mim.
Foram dias tristes,choros sem fim,nervos a flor da pele,minha bipolaridade sendo ignorada,solidão a dois,já ouviram falar disso?
Por fim a indiferença,onde já estamos cansados de lutar,brigar,falar,e simplesmente deixamos o barco correr,nessa fase,prestamos mais atenção em nós mesmos,e ligamos o foda-se para tudo,e seja o que Deus quiser.
Tudo cansa,sabe? Tudo tem um fim. E alguns relacionamentos teimosos preferem ir até as últimas consequência,ou seja,até que já estejam bem machucados a ponto de não aguentarem mais. Eis o meu caso.
E então o maior motivo que nos uniu passa a passar despercebido,e tudo o que queremos é paz,e quem sabe reconstruir nossas vidas,e torcer para que melhores histórias venham.
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